Entrada tardia
Artur abordou o lance do golo aveirense aos 4' da mesma forma que a sua equipa abordou este jogo... sem convicção e com alguma arrogância.
É verdade que foi a primeira equipa a criar perigo, e apesar de ter ao longo da partida oportunidades mais que suficientes para ganhar o jogo confortávelmente, o Benfica fez um jogo aquém do valor real do plantel. Passes falhados, espaço e tempo para o adversário ter bola no seu meio campo e displicência, muita desplicência na postura em campo.
Aos 45', depois de algumas defesas de Rui Rego e uma bola ao poste, o árbitro assinala grande penalidade sobre Maxi mas até aí os encarnados não souberam aproveitar e Rodrigo permite a defesa do guardião alvi-negro, 0-1 no final da primeira parte.
A entrada para a etapa complementar foi prometedora por parte do SLB, aos 58' Maxi mostrou como se faz e num remate acrobático igualou a partida e logo depois, aos 60', Rodrigo empurra o 2-1 para a baliza a passe de Lima, mas a partir daí o Benfica voltou a descansar e acabou o jogo como vem sendo costume. Serviços mínimos a passar por apertos desnecessários.
Bate-Pé surpresa
Na pedreira o Braga recebeu o Olhanense e passou por maus momentos, num início louco de jogo os algarvios chegam-se à frente logo aos 3' por Abdi e os da casa empatam por Hélder Barbosa aos 8', aos 25' e 35' Ivanildo coloca os forasteiros a vencer confortávelmente por 3-1. Segunda parte começa com os bracarenses a fazerem o 2-3 por Douglão mas aos 55' Ruben Amorim faz auto-golo e complica ainda mais a vida do Sporting de Braga. Os guerreiros vão para cima do adversário, Éder reduz aos 81' e Douglão brisa na partida aos 93' e faz o 4-4 final.
De enaltecer o facto do jogomter contado com 8 golos.
Marcar e ficar a ver
No jogo da jornada o Porto recebeu e venceu o Sporting por 2-0.
Entrada forte dos Azuis com Danilo num grande passe a isolar Jackson que de costas para Patrício, domina e de calcanhar faz o 1-0 para o Porto aos 10'.
O Sporting estabilizou por fim aos 15' e foi até ao final da 1a parte crescendo sem nunca conseguir causar perigo.
Naquele que foi o jogo de estreia de Oceano no banco dos leões como treinador principal o Sporting tentou pressionar logo no início da segunda parte mas os Porto que havia dado iniciativa de jogo ao adversário, nunca deixou de explorar as transições rápidas sempre que ganhava a bola no seu meio campo. Aos 55' Jorge Sousa assinala mão na bola de Cédric na área leonina mas Lucho atira ao poste. Aos 72' Rojo vê o segundo amarelo no espaço de 3' e é expulso, aos 80' Helton faz a defesa da noite a remate de Pranjic. Alex Sandro lesiona-se e as equipas voltam a ficar em igualdade numérica. Aos 82' cabeceamento de Mangala ao ferro de Patrício e na tentativa de recarga Jorge Sousa vê Boulahrouz agarrar Jackson e assinala novo pênalti. Desta vez James converte e o jogo chega ao fim.
Fernando foi um gigante no meio campo do Porto e Jackson criou alguns problemas aos centrais do Sporting. Do lado contrário Wolfswinkel esteve sempre desapoiado, Carrillo foi uma sombra do que costuma ser, os laterais e Elias estiveram bem a ocupar os espaços.
O Sporting fez talvez o jogo mais equilibrado da época atendendo ao adversário em causa. O Porto marcou e soube gerir.
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